Quem sabe você me responda..

Não te vejo a meses, já se passou quase um ano. E o que sobrou da gente? É incógnita, indecifrável...
Me peguei um dia desses vendo nossas fotos, me senti com um brilho nos olhos de quem quer chorar, dor no peito, sentia tudo engasgado. Como eu pedi pra Deus naquela -e tantas outras- noites "Me trás o amor que sentia naquela época", rezei baixinho em meio aos soluços do meu desajeitado sofrimento. Como pudi, eu essa encantada por romantismo, perder o encanto do primeiro amor por ti?
Desejava alguém, faminta por tudo que acabei encontrando em ti. Amando cada centímetro do teu corpo, desde as mãos ásperas, até os cabelos negros. Me perdi e me encontrei em ti, me desfiz e refiz entre teus abraços e de repente me vi tão longe de tudo que eu sempre sonhei. Não por eu ter te deixado partir, quem dera fosse assim ao menos eu não seria a culpada pelo teu sofrimento, mas sim por ter fugido de tudo o que eu tanto deseja e encontrei.
Transmiti a ti tudo o que tu desejava de mim e quando me entregas-te tudo o que eu queria corri para o outro lado, ao invés de correr pra mesma direção contigo, fugindo mais uma vez, do que me encanta. Te deixando sem entender nada.
Choro sôfrego esse que me peguei tendo ao ver nossa foto! Sei que sinto algo forte por ti ainda, preciso apenas definir o que é. Quem, no meio de tantos devaneios, pode dizer o que será de nós se a resposta mais importante ainda não foi respondida? Quem sabe você me responda:
O que sobrou da gente?


01.12.11

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